24 de julho de 2017
Temos o orgulho de ter conosco muitos ex-alunos que brilham cada dia mais no universo do design. Lucas Gini é um deles. Venha conhecer um pouco mais sobre ele com a gente:
IED – Como foi sua decisão de vir para o mundo do Design?
Lucas Gini – Foi um processo longo. Quando decidi fazer faculdade, saindo do colegial, e por mais alguns anos enquanto estudei publicidade, não sabia o que é design, as áreas e divisões dentro do termo “design”, o que se faz, em que empresas, pra que empresas, etc.
Fui descobrindo meu interesse pelo design gráfico online em blogs e sites relacionados, e quando me formei em publicidade, em 2013, estava decidido a dar um passo atrás pra mudar minha carreira e o mercado em que atuava.
IED – Qual o maior desafio logo no início?
Lucas Gini – Acho que o início do estudo de design é desafiador em muitos âmbitos, porque, em geral, não estamos acostumados a enxergar o mundo sob um ponto de vista de sintaxe visual, e decodificar a linguagem visual, tanto quanto estamos com a linguagem verbal. É quase como uma alfabetização, e abre uma série de portas que demandam também escolhas de foco de atuação e etc. No entanto, os desafios são muito estimulantes.
IED – Você já viu usabilidade e facilidade para entrar no mercado em meio ao curso. À que você atribui essa sua facilidade?
Lucas Gini – Acho que os pontos mais importantes no início são:
• criar para portfólio (isso vale não só pro início, mas pela carreira toda), ainda que não exista um cliente ou projeto para o qual você é contratado;
• conhecer o máximo de gente possível (também vale pra carreira toda, e é importante ir em eventos e valorizar o contato com professores e colegas);
• mostrar vontade de começar/trabalhar/melhorar (em especial pra bons contatos ou em entrevistas de trabalho).
Lucas citou a importância do contato com professores não apenas no momento das aulas e então fomos conversar com Fabio Silveira, um de seus professores na graduação:
“Foi um aluno excepcional desde o começo do curso até sua conclusão. Um rapaz focado, determinado e muito talentoso. O que mais me chamava atenção era sua curiosidade para todos os assuntos, característica de pessoas inteligentes e criativas. A tipografia,em especial, se tornou sua grande paixão neste percurso. Ele é obcecado pelos princípios de boa legibilidade e do que as letras podem representar e com isso virou um exímio desenhista das letras. Foi um prazer enorme enquanto docente ter participado desta trajetória.”
IED – Como o IED te ajudou a alçar voo na carreira?
Lucas Gini – Dos três pontos que mencionei, o IED me ajudou bastante com dois: criar peças para portfólio e conhecer pessoas influentes do mercado.
Eu já tinha um portfólio quando iniciei o curso, mas era totalmente focado em publicidade, e os trabalhos do IED foram substituindo isso até eu conseguir montar algo mais direcionado à design gráfico, de fato.
Além disso, através de pessoas que conheci no IED tive diversas oportunidades e projetos bem interessantes. Além de amigos, são contatos importantes para a vida de trabalho.
IED – Você tinha alguma matéria favorita? Se sim, qual e porque?
Lucas Gini – Tive muitas matérias que gostei muito, e acho que as de Projeto Gráfico são provavelmente as que mais dão possibilidade de aprendizado integrado e de criar projetos interessantes. Mas as minhas favoritas foram as de Tipografia e Ilustração, porque são as áreas que mais gosto dentro do universo do design gráfico.
IED – Seu projeto Vicente Sem Dente foi o primeiro em Design ou já tinha arriscado algo antes? Conta um pouco pra gente como foi o processo e descreve a sensação?
Lucas Gini – Eu já tinha projetos no portfólio e já trabalhava na área de design de uma consultoria de branding, mas esse foi o primeiro projeto completo de ilustração.
O processo teve bastante experimentação até eu encontrar um traço que me agradava pra aquela história (que foi escrita por um amigo meu), e teve duas etapas: a primeira pra entrega na faculdade, porque era um trabalho do 3º semestre, e uma segunda em que ajustei todas as cores e refiz a maioria das ilustrações com mais cuidado; tirei férias do trabalho pra fazer isso e aproveitei as férias da faculdade junto.
IED – Está trabalhando em algo especial agora? Pode contar?
Lucas Gini – Tenho alguns projetos agora. Na verdade hoje atuo como designer freelancer, então tenho alguns projetos com clientes, e projetos pessoais como séries de ilustração e o desenvolvimento de uma segunda fonte com base na que criei no TCC do IED.
https://www.instagram.com/p/BTbugmlhjWb/?taken-by=gini.lucas
IED – Qual a sua maior inspiração de Gráfico e Digital no momento?
Lucas Gini – Difícil definir, até porque acredito que a velocidade da internet nos faz mudar de referências a todo tempo. É interessante buscar uma curadoria das referências que temos, até em grupo, se possível. Atualmente não consigo citar nomes, mas busco referências em artes.
IED – Algum nome do mercado em especial que você indicaria para os alunos que estão começando acompanharem de perto?
Lucas Gini – Existem várias empresas muito boas de design gráfico no Brasil e no mundo, acho legal buscar através de entidades como a ADG.
Mas, ainda mais importante, pesquisar referências antigas, que criaram vários padrões que conhecemos hoje no design gráfico.
IED – Para finalizar, o que te inspira hoje?
Lucas Gini – Para projetos de clientes, são as referências, como disse, mas é bem específico pra cada proposta. Para projetos pessoais, literatura, cinema e artes plásticas.
Acompanhe o Lucas nas redes e fique em contato com seu trabalho!
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Conheça o curso de Graduação em Design Gráfico e Digital do IED São Paulo, acessando a página do curso http://iedm.io/design-grafdig
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