29 de maio de 2015
O designer de interiores costuma trazer aos ambientes insights criativos, valores estéticos e técnicas que encontrem aderência nas ideias dos clientes. Porém, mais do que o resultado final, seu planejamento de espaços e de ambientes precisa estar amparado por uma boa dose de sustentabilidade. Da busca de materiais renováveis ou com prazo de duração estendida, até a otimização de espaços e de recursos naturais disponíveis.
Diante da recessão econômica e da inflação em diferentes segmentos da construção civil, especialistas também ressaltam a necessidade de reter custos. “Fazer uma obra sustentável também significa viabilidade econômica”, afirma a designer de interiores Daniela Colnaghi, vice presidente de Marketing da Associação de Decoração do Estado de São Paulo (ADESP).
Segundo Daniela, cuidados com o planejamento e o acompanhamento do empreendimento são decisivos para que o orçamento final não exceda as previsões feitas no início. “Finalizar a obra sem desperdícios ou trabalhos dobrados ou triplicados faz com que a execução do projeto seja rápida, otimizando tempo de mão de obra, materiais e, claro, dinheiro”, diz.
A questão também ganha destaque no meio acadêmico, com a abordagem de soluções para as problemáticas ambientais e sociais do país. O IED São Paulo, por exemplo, estimula a pesquisa e reflexão de possibilidades que tragam os melhores resultados possíveis para reformas, revitalizações e reutilizações de espaços existentes.
Conhecimentos sobre sustentabilidade, que vêm ganhando força em todo mundo desde os anos 1990, devem ser aplicadas para fundamentar a escolha de materiais, sistemas energéticos e hidráulicos e também métodos de construção. Esses elementos ajudam a valorizar o projeto, a reduzir seu impacto e a cortar custos até mesmo depois que a obra está concluída.
Para ilustrar a importância da sustentabilidade, basta imaginar quantos litros d’água é possível economizar mensalmente com o uso de um sistema hidrosanitário moderno e eficiente. O mesmo se aplica à escolha de uma estrutura de iluminação com lâmpadas LED e o uso de técnicas de aproveitamento da luz e ventilação naturais.
Finalmente, é importante que tanto o designer quanto o cliente priorizem materiais de baixo impacto ambiental, especialmente para revestimentos e mobiliários. Madeira certificada ou reflorestada, madeira de demolição e fibras naturais, por exemplo, estão disponíveis no mercado a custos razoáveis e também podem ser opções esteticamente interessantes.
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