5 de novembro de 2018
O IED tem muito orgulho de comemorar hoje, dia 5 de novembro, o Dia Nacional do Design.
Este dia tão importante para nós designers, marca a data de nascimento de um dos nomes mais importantes do design brasileiro, o pernambucano Aloísio Magalhães.
Magalhães é considerado um dos pioneiros do design gráfico no Brasil, ajudando na fundação da ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro), e foi considerado o responsável pelo design ser reconhecido como patrimônio intelectual da humanidade.
No campo cultural foi Fundador do Centro Nacional de Referência Cultural – CNRC em 1971, foi Diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN em 1979, foi Presidente da Fundação Nacional Pré-Memória em 1980 e Secretário Geral do Ministério da Educação e Cultura – MEC em 1980.
Em 1960 Aloísio abriu seu escritório de comunicação visual, tornando-se um dos pioneiros do segmento no país. Desenvolveu, aproximadamente 179 marcas. Dentre as inúmeras obras realizadas pelo designer, destacam-se o desenho das notas da moeda Cruzeiro Novo, o logo da Petrobras, a primeira logo da Globo, além de inúmeras identidades visuais muito importantes e marcantes ao longo de toda sua carreira.
“A desordem é apenas aparente. De fato, sinto uma enorme fascinação por este mundo de combinações e invenções em que as linhas, as cores, os espaços vivem por si. Um mundo novo, livre e rico. Um mundo que pode realmente nos desnortear com sua exuberância. Mas a liberdade e a invenção têm que pagar também o seu preço, conforme disse anteriormente. E se você prefere o real, confesso que, diante dele, prefiro o que é possível. Como pintor, sinto prazer diante dos elementos do quadro e penso quase que fisicamente em termos de tela e tinta. É com isto que se constroem os quadros. A admissão das formas como possíveis – e não como reais – aumenta no meu caso particular, a alegria da criação, a sensação de aventura que deve presidir ao nascimento de qualquer obra de arte. E se o mundo do possível me dá isso mais do que o mundo do real, deve ser fiel aos seus rumos, que são imprevisíveis mas não caóticos. Oferecem eles, a troco de seus perigos, a segurança presente em todo o retorno. Porque depois de realizado, o quadro assim entendido lança, no mundo da arte e mesmo na vida, formas trazidas ao real do desconhecido, criando terrenos seguros no lugar onde nos aguardava antes somente aquilo que era obscuro, informe e instável”. Aloísio Magalhães.
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