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Future studies e coolhunting: por que o futuro importa?

29 de abril de 2019


Sob nova coordenação, a extensão em Future Studies & Coolhunting do IED São Paulo
renova seus conteúdos e passa a estudar o futuro, além de identificar tendências


Designers e cofundadoras da empresa de inovação WAKE, Natalia Kaupa e Tieni Meninato são as novas coordenadoras da extensão em Future Studies & Coolhunting do IED São Paulo, que agora renova seus conteúdos a fim de contextualizar o curso com as necessidades do mundo atual e oferecer ferramentas não só para identificar padrões de comportamento e evidenciar tendências, mas assumir o protagonismo do futuro e criar cenários possíveis e desejáveis.


Natalia Kaupa e Tieni Meninato

 

De coolhunting a future studies

Em entrevista com Natalia e Tieni, elas traçam uma linha do tempo para o termo coolhunting, surgido na década de 1980, quando se iniciam as aplicações de estudos de futurologia voltados ao consumo, indicando tendências por meio da observação de manifestações de comportamento através da estética que acabaram por associar o conceito ao universo da arte e da moda e àqueles que corriam na direção oposta do coletivo rumo ao autêntico.

Contudo, com a globalização nos anos 1990 e 2000, a velocidade da informação e a expansão da rede como a conhecemos, as tendências passam a ser expressas em um contexto global, muitas vezes perdendo autenticidade e o título cool. Desta forma, o termo enfraquece e cede espaço ao trend hunting, que estende a prática de identificação de tendências para o mercado como um todo.

Na década de 2010, observando um movimento de retorno às pessoas, passamos da era dos produtos para a dos serviços e das experiências, em que valores como empatia e individualidade são resgatados com a hiperpersonalização, possibilitada por meio dos avanços científicos e tecnológicos e traduzida em produtos e serviços que atendem necessidades específicas de pequenos nichos.

Hoje, “além da hiperpersonalização, os questionamentos e o impacto que nós mesmos estamos causando no ecossistema — político, social, ambiental, econômico — são assuntos cada vez mais em voga”, afirma Natalia, e “o entendimento de causa e consequência nos faz acreditar que o termo future studies deve ser resgatado pela necessidade de identificar comportamentos e entender suas consequências a longo prazo, assim como a maneira que habitamos e consumimos nossos recursos”.

 

O curso

Com esse pensamento, o curso no IED São Paulo vai além das tendências, mostrando novas lentes para se enxergar o mundo em diversas esferas, desde o modo como consumimos, estudamos, aprendemos e trabalhamos, até como nos relacionamos, nos vestimos, comemos e locomovemos, por exemplo.

A partir da reflexão do porquê o futuro importa, as aulas práticas e teóricas trabalham a identificação de sinais e tendências, suas diferenças e conexões para além do óbvio, o monitoramento de tendências, aplicações, mercado de trabalho, entre outros, permitindo os profissionais a evidenciar e criar possíveis caminhos para diferentes desafios e desenvolver ações para um amanhã melhor do que hoje.

Coautoria: Amanda Obara, Natalia Kaupa e Tieni Meninato


MATRÍCULAS ABERTAS
Extensão em Future Studies & Coolhunting
Início das aulas: 5 de novembro de 2019


Amanda Obara
Tradutora e Intérprete por formação, adquiriu experiência em textos de diversos segmentos trabalhando com negócios internacionais. Nos últimos dois anos, tem se dedicado à produção e colaboração artística e, atualmente, atua na redação do IED São Paulo.

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