Viajar ajuda a ampliar horizontes e encontrar inspirações. Os benefícios tendem a ser ainda maiores quando, além de turismo, o viajante interage com as origens e tradições da profissão que escolheu. Este é o caso da turma de extensão em Jewelry Design do IED São Paulo, que esteve em Vicenza e Florença, na Itália, entre os dias 22 e 29 de janeiro.
O módulo internacional começou com dois dias inteiros de visita à tradicional Feira VicenzaOro, realizada na cidade histórica do Vêneto, e também contou com diversas atrações exclusivas. Os alunos do curso One Year fizeram visitas a ateliês de mestres joalheiros, galerias e marcas famosas de joias, museus e também tiveram aulas com professores do IED italiano.
“A VicenzaOro é, atualmente, uma das três maiores feiras do mundo no setor. Isso proporcionou uma vivência teórica e prática muito grande para eles (alunos)”, afirma Mario Rodrigues, coordenador do curso que acompanhou o grupo de alunos.
Foi preciso ter muita disposição para percorrer o amplo espaço da feira, divido entre expositores de diferentes clusters – da alta joalheria italiana à joalheria de combate chinesa. Segundo Rodrigues, que atua no mercado joalheiro desde 1999, o ponto alto da visita foi a interação com artesãos e fabricantes, que estavam com as máquinas ligadas e funcionando.
“Os alunos puderam vê-los cavando e polindo uma pedra e todos os demais processos da produção joalheira. Além de terem contato com gemas preciosas, como diamantes, esmeraldas e safiras”, destaca.
Berços da joalheria
Com uma tradição milenar que remonta à ocupação da civilização etrusca, que introduziu o gosto por joias e adornos, a Itália ainda abriga desde oficinas familiares de ourives até joalherias luxuosas e mundialmente reconhecidas.
“Essa história segue presente na arquitetura, nas casas, ruas e em espaços como o Museu da Joia, em Vicenza, onde os alunos viram a linha do tempo da joia, ou no impressionante Teatro Olímpico, construído há quase 500 anos”, diz o coordenador.
De trem, os viajantes embarcaram para Florença (Firenze, em italiano), maior cidade da Toscana e também cultuada por suas joalherias e ourives do passado, como Benvenuto Cellini. Além de museus grandiosos, com destaque especial para a Galeria Uffizi, parte da história medieval e renascentista do povo florentino ainda está presente nas ruas e na famosa Ponte Vecchia.
O grupo teve a oportunidade de visitar Alessandro Dari, um dos grandes joalheiros da atualidade, e que abriu seu espaço com exclusividade – “uma combinação entre showroom, museu e ateliê”, recorda Mario Rodrigues. Também sobrou tempo para visitar outros ateliês e lojas, além lugares inspiradores, como a Escola de Arte Sacra e o Batistério de São João.
Olhar IED
Outra etapa importante do módulo internacional ocorreu na charmosa sede do Istituto Europeo di Design em Florença. Lá, professores da faculdade propuseram uma imersão no “Made in Italy”.
Segundo Rodrigues, trata-se de um conceito que envolve grande carga cultura e histórica: “O jeito italiano se aplica não apenas no design, mas em todas as camadas da vida, arte e da produção italianas.
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O IED São Paulo, além de fazer parte de uma rede internacional de ensino e prática de Design, possui cursos com módulo na Europa, como a extensão One Year em Jewelry Design.
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