Um patch que funciona como cartão de crédito foi o vencedor da Hackathon. A aluna de pós-graduação em Design de Interação, Adriana Camargo, fez parte da equipe de designers que levou o primeiro lugar
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No início do mês de Dezembro, o IED São Paulo sediou a Hackathon WeAr + C&A, uma maratona hacker de moda & design de wearables. Foram mais de 200 inscritos e 44 selecionados entre estudantes de moda, tecnologia e profissionais de áreas relacionadas.
Participaram da experiência duas alunas de pós-graduação do Istituto Europeo di Design: Adriana Camargo, aluna do curso de Design de Interação, e Gabriela Lopes, aluna de Fashion Marketing and Communication. As estudantes que trabalharam em equipes diversas, desenvolveram durante 30 horas um produto que unisse moda e tecnologia. Gabriela e sua equipe levaram o 3º lugar, já Adriana do time Freedon ficaram com a 1ª colocação.
O IED São Paulo entrevistou as estudantes sobre a oportunidade. Confira.
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IED SP: Qual foi o maior desafio da sua equipe na Hackathon?
Adriana Camargo: Elaborar o projeto com os recursos que estavam disponíveis, como não conhecia as demais participantes da minha equipe, formamos o grupo na hora e não havíamos ainda um projeto a ser seguido.
Gabriela Lopes: Nosso maior desafio foi adaptar um dispositivo que já estava pronto em um acessório de moda que ocultasse o formato original do alfabee (dispositivo).
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Durante o processo de desenvolvimento do patch (equipe Adriana Camargo)
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IED SP: Quais conceitos de wearable vocês conseguirão aplicar no mercado de trabalho?
A.C.: Alinhar o lado fashion à tecnologia me parece um desafio a ser explorado, pois é um conceito novo e esta foi a razão da minha participação.
G.L.: O principal conceito que conseguimos aplicar foi de uma tecnologia de segurança pessoal que se conecta através de um hardware e um aplicativo no celular inserido em acessórios de moda como colares, pulseiras e bolsas. A ideia é que esses acessórios possuam a tecnologia sem perder a linguagem de moda. O produto que desenvolvemos será muito válido para futuros projetos.
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IED SP: Como alunas do IED São Paulo, o que acharam da maratona que rendeu 30h de trabalho?
A.C.: Achei interessante e muito válida. O IED deveria proporcionar mais eventos deste tipo para estimularmos novas possibilidades de conhecimento.
G.L.: A experiência foi fantástica! Permitiu uma grande troca de contatos e uma vivência com pessoas de áreas diferentes trocando ideias para um projeto único.
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Gabriela Lopes (à esquerda), aluna de Fashion Marketing and Communication, levou o 3º lugar na maratona
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Sigla ‘UX’ é cada vez mais usada por designers e criativos
O termo ‘UX’ ou User Experience é recente e gera dúvidas sobre o seu real significado. Foi criado pelo norte-americano Don Norman, cientista cognitivo e designer, após analisar a falta de interação entre usuários e máquinas ou sistemas de computador.
O design de interação trabalha para facilitar e criar mecanismos atrativos ao usuário. E a experiência do usuário está automaticamente ligada à emoção. Por isso, é fundamental que o designer de interação entenda a importância do emotional design.
Don criou, no fim dos anos 1990 na Apple, o que ele chamou de “Escritório de Arquitetos de Experiência de Usuário”. A partir daí, o que já era muito bem feito pela gigante da computação ficou ainda melhor.
Nas palavras dele, fica mais simples entender o que é ‘UX’.
No IED-SP, oferecemos uma pós-graduação dedicada aos designers que pretendem se aprofundar nos projetos de interface entre usuário e computador levando em consideração os aspectos sociais, culturais e econômicos.
O coordenador da pós-graduação em Design de Interação, Leandro Velloso, explica de forma compilada as premissas do curso e as áreas de atuação.
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A pós-graduação em Design de Interação do IED São Paulo proporciona aos designers um aprofundamento em projetos de interface entre computador e usuário. Atualmente é muito difícil que uma empresa de qualquer área não tenha o Design de Interação implementado como parte do processo operacional de um negócio. Com isso, a posição do profissional especializado já é bastante estratégica e tende a ser cada vez mais relevante.
O coordenador da pós-graduação em Design de Interação, Leandro Velloso, simplifica o que é UX.
“O projeto de interação envolve o pensamento de UX que por sua vez significa User Experience. O UX precisa criar um projeto focado mais no próprio usuário do que na própria usabilidade. O UX pode estar envolvido num projeto de design de serviço ou no projeto de interface. O importante é que tal projeto esteja centrado no usuário”, explica Leandro.
Cabe aos designers do futuro entender os desafios de UX para identificar qual o melhor tipo de interação aos seus usuários.
Leia mais sobre o termo UX nesta matéria.
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