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TUDO SOBRE O #IEDNAFLIP 2017

Tudo sobre o #IEDnaFLIP 2017

Na última semana estivemos em Paraty participando da Casa Do Papel, como já contamos aqui na Revista IED. Com uma intensa programação de talks, debates e oficinas, o coordenador Fabio Silveira e os professores Alex Mazzini e Ivan Zumalde aproveitaram para lançar oficialmente o curso de One Year em Design Editorial.

As experiências foram um sucesso entre o público presente e a Casa (do Papel) recebeu em média 1.000 visitantes interessados nas experiências gráficas e literárias por dia – incrível!

 

Conversamos com Fabio Silveira ao final do evento. Confira:

 

IED – Como foi a experiência #IEDnaFLIP na Casa do Papel para você?
Fabio – Incrível. Não tem outra palavra. Achei super incrível. Acho que teve uma super boa impressão. Primeiro porque a Casa (do Papel) foi uma delícia, super bem organizada, com um público de altíssima qualidade – o que é super importante – formado por muitas pessoas da área e leigos que se mostraram interessados no universo do Design Editorial e no curso. Particularmente eu fiquei bastante emocionado e empolgado com a participação na casa e creio que tive a oportunidade de passar qual era a nossa visão do Design Editorial frente aos outros participantes.
Eu acho que a participação do IED na Casa é de extrema importância por se conectar com esse público jovem, antenado, a galera formadora de opinião bacana, da área de livros e desse renascer da área editorial de livros. E esse estar presente e ser anunciado a todos nas rodas, nos workshops, nas oficinas, nas palestras… é muito rico. Várias pessoas vieram falar comigo pós-evento totalmente interessados, falando sobre o quão acharam interessante o trabalho IED e que viram os cursos no site e que se interessaram em fazer os cursos mesmo não sendo de São Paulo….

IED – O One Year propicia esse ‘intercâmbio’ né?
Fabio – O One Year, principalmente! Pessoas de Vitória, Salvador, Brasília… além, é claro, da galera de São Paulo – inclusive de áreas que não o Design. Pois eles conseguiram entender o quanto o curso poderia engrandecer o caminho profissional deles.
Então, ter a oportunidade de mostrar isso e como eu estruturei o curso… isso tudo foi fantástico, sabe? O IED marcando pela primeira vez presença na principal feira de literatura do hemisfério sul e dando super importância para a participação nesse mercado – eu acho que foi um primeiro grande passo.

 

 

IED – Conta um pouquinho de como foram as oficinas?
Fabio – Foi extremamente positivo! Inicialmente eu não tinha muitos dados em relação ao público que frequentaria… a primeira oficina foi a de Capa de Livros utilizando o recurso de recorte de papel com colagem e técnica de ilustração. Veio um público hiper interessado – foi uma das oficinas mais cheias -, teve uma repercussão bacana não apenas para os participantes que me deram feedbacks ótimos e emocionados mas, também, para as pessoas que estavam na Casa do Papel. As pessoas viram esse movimento e, a partir dali, entenderam qual é a do IED. Porque ver o IED na prática (representado não apenas por mim como por dois professores parceiros: Ivan Zumalde e Alex Mazzini), isso traz uma força para as pessoas verem quem são os profissionais com quem eles vão lidar.

 

 

IED – E qual a maior mensagem editorial que fica dessa primeira participação do IED na FLIP?
Fabio – O IED está levantando a bandeira de uma faculdade que se preocupa em levantar a bandeira desse novo caminho do editorial, que é capitaneado pelas principais editoras do modelo independente, como a Lote 42, com o pessoal da Casa da Porta Amarela (outra casa que estava aqui na Festa de Paraty com produtores independentes) e que também estava em contato com o IED, mesmo que nós não estivéssemos naquela casa, pois eles vieram aqui (Casa do Papel), eu fui até lá, conversei com vários editores e tal… o IED realmente conseguiu se fazer presente aqui na FLIP.
Eu acho que a cobertura nas redes sociais foi um ganho também. Muita gente me acessou, teve um movimento importante nas redes. A participação foi, de novo, extremamente positiva. E eu acho sim que o off Flip teve uma força muito grande, divulgando material na FLIP e isso também ajudou na visibilidade. Nós alcançamos cerca de 1.000 pessoas por dia na Casa (do Papel) – o que eu considero um impacto importante para esse primeiro evento.

 

 

Você ainda pode fazer parte da primeira turma de One Year em Design de Editorial (com módulo internacional em Madri) e coordenação do Fabio. Confira todos os detalhes em: http://iedm.io/design-editorial-iedsp

 

O NOVO ONE YEAR EM ‘DESIGN EDITORIAL: NOVAS NARRATIVAS DO IMPRESSO AO DIGITAL’ DO IED SãO PAULO

O Novo One Year em ‘Design Editorial: Novas Narrativas do Impresso ao Digital’ do IED São Paulo

A partir  de agosto deste ano o IED São Paulo passa a ter na sua grade de cursos o One Year em Design Editorial: Novas Narrativas do Impresso ao Digital. Para entender melhor a imersão no mercado editorial proposta pelo curso, conversamos sobre mercado, inspirações e aplicações de trabalho com Fabio Silveira, coordenador do curso. Confira:

 

 

IED – Resumidamente, o que é o Design de Editorial?
Fabio Silveira – O Design Editorial é o recorte do design gráfico que lida com a organização da informação em meios impressos e digitais. Diversas questões aparecem a medida que temos que lidar com uma grande volume de conteúdo, apresentado geralmente de forma sequencial. Hierarquia da informação, ‘leiturabilidade’, legibilidade, estrutura das informações [imagens e textos], integração da imagem com a tipografia, infografia de dados, direção de arte de uma publicação e por aí vai. Tudo isso para que seja possível transmitir a mensagem clara para o leitor.

IED – E quando se trata de profissionais elegíveis para o curso – quais áreas podem cursar essa especialização?
Fabio Silveira – Todos os profissionais que querem trabalhar com conteúdo e que precisam organizá-lo de alguma forma são elegíveis para o curso. Designers, jornalistas, editores de conteúdo, publicitários, profissionais formados em letras, produtores gráficos, profissionais da área das mídias digitais… Enfim, todos os profissionais que querem ampliar a visão e os conhecimentos nos campos da edição de conteúdo, visualização das informações e exploração de linguagens.

IED – Pode citar 3 profissionais que são exemplo na área, para inspirar quem está começando?
Fabio Silveira – Existem muitos bons profissionais neste campo editorial. Capistas de livros [que desenvolvem capas das publicações], ilustradores, infografistas, fotógrafos, designers… a lista é imensa. 🙂

Mas creio que seja interessante citar o diretor de arte italiano Franchesco Franchi que hoje é responsável pela parte criativa e pela infografia da revista IL — Intelligence Lifestyle. Os layouts desta revista são muito elegantes e com um uso primoroso da tipografia. A direção da fotografia é bárbara. Mas o ponto alto são os infográficos que possuem bastante complexidade e clareza de soluções. Vale conferir:

 

 

Outro profissional da área editorial que vale é o argentino Jaime Serra. Durante muitos anos foi responsável pelo crescimento da infografia no jornal Clarín, da Argentina. Diversas vezes vencedor do Malofiej (Infographic World Summit), a maior premiação de infografia no mundo, Sierra foi apontado como o infografista mais influente dos últimos 20 anos pelo juri desta premiação. Seus trabalhos envolvem muita criatividade, olhar crítico, e técnica apurada. Dá para conferir aqui:

 

 

Por fim creio que uma referência de grande peso na atualidade é o inglês Mark Porter. Existe uma grande lista de feitos importantes deste designer inglês (diretor criativo da versão inglesa da revista Wired, diretor de arte da Colors), mas um projeto de peso foi o redesenho do jornal The Guardian, da Inglaterra. Este projeto foi eleito pela SND (Society for News Design), como um dos melhores redesenhos de jornais já feito. Mark é um exemplo importante pois com o conhecimento da área editorial desenvolve redesenhos editoriais (é claro!) mas também mudanças de identidade visual usando os princípios do conhecimento editorial, como aconteceu no canal de notícias RTL Nieuws, da Holanda. Veja mais aqui:

 

 

IED – Qual o maior empecilho para o profissional que queira migrar para essa área? E qual a maior vantagem?
Fabio Silveira – Creio que o empecilho seja o mesmo de diversas áreas da atualidade: a grande velocidade de mudança em um mercado que passa por profundas transformações. Exige-se do profissional muita agilidade e conhecimento para propor novos caminhos e soluções criativas para inovar no mercado.
Sem dúvida nenhuma, a maior expertise do profissional da área de design editorial é o seu conhecimento em edição. Saber destacar o que é relevante em uma informação que precisa ser trabalhada. Isso destaca muito o profissional em diversas áreas por ter este olhar de organização de informações complexas. Característica tão necessária nos tempos de hoje.

IED – O IED tem casos até de advogados que largaram o direito para mergulhar no universo do Design. Então, retomando: todos podem ser designers?
Fabio Silveira – Creio que o design, como área de atuação e sendo um catalizador de diversos conhecimentos, pode agrupar profissionais de diversas áreas profissionais. A maior contribuição do design é dar uma nova forma de ver e pensar um problema complexo e se temos pessoas com background, vivências diferentes podemos ter contribuições valiosas em busca do desenvolvimento de projetos de design que atendam um maior número de pessoas.

IED – Em quais frentes o profissional formado no One Year em Design Editorial poderá trabalhar?
Fabio Silveira – Este mercado é muito abrangente no campo do design, pois todo o segmento que lida com conteúdo pode ter um designer editorial inserido em seu meio. Portanto edição de conteúdo (design content), editoras (revista, jornal, livros), publicações para a área de educação (didáticos), agências, revistas customizadas, gráficas, auto publicação, publisher…. São inúmeros os caminhos possíveis.

IED – Qual o maior diferencial / vantagem na mudança do curso para o formato One Year?
Fabio Silveira – Creio que o novo formato do curso de One Year em Design Editorial, possibilita maior agilidade no contato com conhecimento da área. Aqui o aluno vai aprender o essencial de cada conteúdo do curso e ter a chance de experimentar propostas de linguagens visuais para aprimorar seus skills para o mercado. Outra vantagem que vejo é a experiência do módulo internacional em que teremos contato com profissionais espanhóis (o módulo do curso One Year será em Madrid) que tem uma grande tradição na área editorial e tipográfica.

 

Quer conhecer mais detalhes do One Year em Design Editorial: Novas Narrativas do Impresso ao Digital? Acesse http://iedm.io/design-editorial ou agende um bate-papo com o Fabio aqui na sede do IED São Paulo. 😉

IED PARLA | DESIGN NO MERCADO EDITORIAL

IED Parla | Design no mercado editorial

A terceira edição do IED Parla Verão é sobre Design Editorial, e vai discutir a atuação dos profissionais criativos no mercado de publicações nacionais. O bate papo vai contar com a presença da coordenadora do curso Master Design Editorial, Maria Helena Pereira da Silva, e dos convidados Alice Galeffi, Elisa Ventura e Felipe Taborda.

O mercado editorial brasileiro está em transformação, mais livre e com novas tecnologias que abrem espaço para publicações com conteúdo de qualidade e requinte visual. É preciso que os profissionais da área sejam criativos, atualizados e aptos para criar produtos diferenciados que estimulem o interesse pela leitura como uma prática social e um bem cultural.

O bate papo rola no terraço do IED, dia 9 de fevereiroàs 19h, com aquele vistão que você já sabe. Além disso, os participantes inscritos e presentes irão concorrer a uma bolsa de 50% para o curso Design Editorial!

Vem aproveitar o verão com a gente! Inscreva-se para participar em http://iedr.io/iedparla-editorial.

Acompanhe o evento no face.

Obs.: Em caso de chuva, o evento ocorrerá no espaço interno da Escola.

 

Conheça os convidados

Alice Galeffi é editora e designer gráfica. Formada em História da Arte e Comunicação pela Auckland University (Nova Zelândia), cursou Curadoria e Teoria Crítica na Chelsea University, e Design Gráfico na Central Saint Martins, ambas em Londres. Hoje ela dirige a editora Guarda-Chuva, edita a revista de arte “Nin – naked for no reason”, da qual também é responsável pelo design gráfico, e recentemente recebeu uma bolsa para cursar Publishing em Yale (Estados Unidos).

Elisa Ventura é proprietária da Blooks Livraria e produtora cultural. Foi durante 18 anos sócia da Aeroplano Editora. Faz parte da diretoria da ACEC que organiza entre outros eventos a FLUPP (Festa Literária das Periferias).

Felipe Taborda é um designer gráfico carioca. Formado pela PUC / RJ, estudou cinema e fotografia na London International Film School (Inglaterra), Communication Arts no New York Institute of Technology e Graphic Design na School of Visual Arts (EUA). Desde 1990 tem seu próprio escritório, atuando principalmente na área cultural, editorial e fonográfica. Em 2008 lançou seu livro “Latin American Graphic Design”, publicado pela Taschen. Em 2014 a St Johns University, em Nova York, realizou a mostra individual “Another Point of View”, uma extensa retrospectiva abrangendo seus 30 anos de trabalhos gráficos.

Bruno Zolotar, publicitário formado pela UFF com especialização em Marketing pela PUC e em Gestão Empresarial pelo IBMEC. Tem cerca de 30 anos de experiência em marketing, sendo 10 anos como diretor de marketing no Grupo Editorial Record e na Saraiva Educação. Também é professor de marketing editorial Santa Úrsula e UNESP.

Maria Helena Pereira da Silva é arquiteta, designer na Azeviche Design, desenvolve projetos gráficos, editoriais e design visual em espaços culturais. É professora e coordenadora do curso Master em Design Editorial no IED Rio. Embaixadora do Design e membro do Comitê do Design Latino, Universidade de Palermo, Buenos Aires. Foi professora de design gráfico editorial, tipografia e representação gráfica na Universidade Salvador – Unifacs e na Escola de Belas Artes – UFBA. Coordenou as oficinas de design do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia. Em 2005, criou o projeto educacional GiRO Design Social.

 

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