Na última semana estivemos em Paraty participando da Casa Do Papel, como já contamos aqui na Revista IED. Com uma intensa programação de talks, debates e oficinas, o coordenador Fabio Silveira e os professores Alex Mazzini e Ivan Zumalde aproveitaram para lançar oficialmente o curso de One Year em Design Editorial.
As experiências foram um sucesso entre o público presente e a Casa (do Papel) recebeu em média 1.000 visitantes interessados nas experiências gráficas e literárias por dia – incrível!
Conversamos com Fabio Silveira ao final do evento. Confira:
IED – Como foi a experiência #IEDnaFLIP na Casa do Papel para você?
Fabio – Incrível. Não tem outra palavra. Achei super incrível. Acho que teve uma super boa impressão. Primeiro porque a Casa (do Papel) foi uma delícia, super bem organizada, com um público de altíssima qualidade – o que é super importante – formado por muitas pessoas da área e leigos que se mostraram interessados no universo do Design Editorial e no curso. Particularmente eu fiquei bastante emocionado e empolgado com a participação na casa e creio que tive a oportunidade de passar qual era a nossa visão do Design Editorial frente aos outros participantes.
Eu acho que a participação do IED na Casa é de extrema importância por se conectar com esse público jovem, antenado, a galera formadora de opinião bacana, da área de livros e desse renascer da área editorial de livros. E esse estar presente e ser anunciado a todos nas rodas, nos workshops, nas oficinas, nas palestras… é muito rico. Várias pessoas vieram falar comigo pós-evento totalmente interessados, falando sobre o quão acharam interessante o trabalho IED e que viram os cursos no site e que se interessaram em fazer os cursos mesmo não sendo de São Paulo….
IED – O One Year propicia esse ‘intercâmbio’ né?
Fabio – O One Year, principalmente! Pessoas de Vitória, Salvador, Brasília… além, é claro, da galera de São Paulo – inclusive de áreas que não o Design. Pois eles conseguiram entender o quanto o curso poderia engrandecer o caminho profissional deles.
Então, ter a oportunidade de mostrar isso e como eu estruturei o curso… isso tudo foi fantástico, sabe? O IED marcando pela primeira vez presença na principal feira de literatura do hemisfério sul e dando super importância para a participação nesse mercado – eu acho que foi um primeiro grande passo.
IED – Conta um pouquinho de como foram as oficinas?
Fabio – Foi extremamente positivo! Inicialmente eu não tinha muitos dados em relação ao público que frequentaria… a primeira oficina foi a de Capa de Livros utilizando o recurso de recorte de papel com colagem e técnica de ilustração. Veio um público hiper interessado – foi uma das oficinas mais cheias -, teve uma repercussão bacana não apenas para os participantes que me deram feedbacks ótimos e emocionados mas, também, para as pessoas que estavam na Casa do Papel. As pessoas viram esse movimento e, a partir dali, entenderam qual é a do IED. Porque ver o IED na prática (representado não apenas por mim como por dois professores parceiros: Ivan Zumalde e Alex Mazzini), isso traz uma força para as pessoas verem quem são os profissionais com quem eles vão lidar.
IED – E qual a maior mensagem editorial que fica dessa primeira participação do IED na FLIP?
Fabio – O IED está levantando a bandeira de uma faculdade que se preocupa em levantar a bandeira desse novo caminho do editorial, que é capitaneado pelas principais editoras do modelo independente, como a Lote 42, com o pessoal da Casa da Porta Amarela (outra casa que estava aqui na Festa de Paraty com produtores independentes) e que também estava em contato com o IED, mesmo que nós não estivéssemos naquela casa, pois eles vieram aqui (Casa do Papel), eu fui até lá, conversei com vários editores e tal… o IED realmente conseguiu se fazer presente aqui na FLIP.
Eu acho que a cobertura nas redes sociais foi um ganho também. Muita gente me acessou, teve um movimento importante nas redes. A participação foi, de novo, extremamente positiva. E eu acho sim que o off Flip teve uma força muito grande, divulgando material na FLIP e isso também ajudou na visibilidade. Nós alcançamos cerca de 1.000 pessoas por dia na Casa (do Papel) – o que eu considero um impacto importante para esse primeiro evento.
Você ainda pode fazer parte da primeira turma de One Year em Design de Editorial (com módulo internacional em Madri) e coordenação do Fabio. Confira todos os detalhes em: http://iedm.io/design-editorial-iedsp
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