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FOTOGRAFIA DE RAFAEL MARTINEZ, EX-ALUNO DO IED, é RECONHECIDA NA FRANçA

Fotografia de Rafael Martinez, ex-aluno do IED, é reconhecida na França

Desde 1997, acontece no histórico Grand Palais de Paris, na França, a Paris Photo, maior feira internacional dedicada à fotografia cuja missão é promover a criação fotográfica, galerias, editoras e artistas direto na fonte.

Em paralelo à feira, ocorrem diversas atividades e exposições na capital francesa, como o Blurring the Lines 2018, parceria entre Paris College of Art, FOTODOK, Urbanautica Institute, Fotofever, Fujifilm, e Faservice, que, a partir de uma convocatória a 17 escolas criativas do mundo todo, selecionou 21 de 72 trabalhos para integrar a edição e publicação desse ano.

Com curadoria de Steve Bisson e Lisanne van Happen, um registro de Rafael Coelho Martinez, ex-aluno de Design Gráfico e Digital do IED São Paulo, compõe a seleção incrivelmente bela feita com o propósito de exibir e publicar projetos que representam a rápida transformação da fotografia, ao passo que a apresenta como meio de criar novas perspectivas sobre o mundo em que vivemos e de lidar com elas.

O trabalho dele, com a série Invisible Me fotografada em uma viagem pela África do Sul em julho de 2017, e de outros artistas da Blurring the Lines estarão à mostra em Fotofever, primeira feira internacional dedicada à coleção de fotografias contemporâneas, e na Espace F15 da Paris College of Art, até o dia 11 de novembro.

A abertura do Blurring the Lines ocorre nas seguintes datas:

Terça-feira, 6 de novembro, às 18h30
Espace F15 – 15 Rue Fénelon 75010 Paris

Quinta-feira, 8 de novembro na Fotofever
Carrousel du Louvre – 99 Rue de Rivoli 75001 Paris

Confira abaixo a foto selecionada e outras fotografias de Rafael para o concurso!

    
LIVRO ILUSTRADO NA GRADUAçãO DO IED INTEGRA PROGRAMA DE EDUCAçãO BáSICA DO GOVERNO

Livro ilustrado na graduação do IED integra programa de educação básica do Governo

Lucas Gini é figura recorrente quando pensamos em casos de sucesso que surgiram por aqui e, hoje, dois anos após sua graduação em Design Gráfico e Digital, ele volta à pauta na Revista IED com mais uma conquista pelo livro Vicente sem dente.

 

Com a proposta de ilustrar um livro infantil para disciplina do curso em Design Gráfico e Digital, Lucas Gini convidou seu amigo Pedro Kastelic a criar uma história inédita para o trabalho, como já contamos aqui.

Passada a entrega, e então de férias da faculdade e da agência onde trabalhava, o designer revisitou o projeto e decidiu levá-lo adiante, fazendo alguns ajustes e redesenhando as ilustrações originais. Com a história e arte prontas, Lucas e Pedro logo viram Vicente sem dente integrar à lista de obras da editora Bamboozinho, fato que os levou a um passo mais próximo da finalidade dessa matéria:

Nesse mês, o livro foi selecionado para compor o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Governo Federal, cujo objetivo é disponibilizar gratuitamente materiais didáticos, pedagógicos e literários a escolas públicas de educação básica e instituições de ensino infantil!

 

“Não sei muito bem o que declarar”, conta Lucas, “pra ser sincero, só estou muito feliz de fazer parte disso e de conseguir dar uma micro contribuição para a educação e causas mais nobres fazendo o trabalho que amo de design e ilustração”.

Escrita em rimas terminadas em -ENTE, a obra auxilia na alfabetização e estimula a reflexão sobre a construção das palavras, e inclui glossário para, de forma simples, apresentar o significado de vocábulos mais complexos ao leitor em formação. O livro conta ainda com aplicativo de jogos gratuito que promove uma aprendizagem didática e interativa.

Sob a mesma estética e sintaxe, a dupla acaba de lançar Princesa Tereza, que narra a história de uma menina pouco convencional em se tratando de uma princesa no imaginário ainda vigente, e leva temas atuais de forma leve e educativa ao universo infantil.

 

Além das obras literárias, Lucas atua como freelancer em projetos de design gráfico, tipografia e ilustração.

Conheça mais sobre ele aqui!

LUCIANO DREHMER: A DIVERSIDADE COMO PORTAL DE FUTUROS

Luciano Drehmer: a diversidade como portal de futuros

Na última década, a globalização intensificada e seus reflexos culturais, políticos e socioeconômicos ocuparam o cenário mundial, no qual distâncias diminuíram e fronteiras se dissiparam, amalgamando diversidades e filtrando-as por um só funil. Hoje, contudo, o movimento é outro, e a globalização compete lugar com a internacionalização.

O discernimento desses conceitos revela uma tendência contemporânea, ainda que lenta e truncada, de assimilação de individualidades, entendendo-as como parte de um coletivo a ser compreendido e compartilhado.

Isso é o que a trajetória transversal de Luciano Drehmer tem a provar: ele é brasileiro com descendência alemã, formado em Design pelo IED, treinado por designers italianos e paulistanos e, atualmente, contribui com americanos e russos trabalhando na China.

Em 2005, atraído pelo caráter internacional e metodologia de ensino, Luciano iniciou seus estudos em Design no IED São Paulo, onde, com apenas 24 anos, passou de aluno a professor após concluir a graduação. Além da carreira acadêmica, logo assumiu a própria agência e colaborou em outras, realizando trabalhos para empresas como Nike, Carrefour, GQ Magazine e Rolling Stones.

Passados treze anos na indústria do design brasileiro, ele desembarcou na Ásia com o intuito de “conhecer o continente que abriga a maior parte da população do planeta e para onde caminha o futuro da humanidade e as vanguardas da tecnologia”, afirma. E na expectativa de vivenciar as diferenças hemisféricas que já carregava em seu imaginário, migrou para o Vale do Silício asiático.

Na China, por exemplo, as diferenças políticas e culturais entre o país e o Brasil são explícitas em diversos âmbitos, dos quais Drehmer cita a base de valores filosóficos e religiosos: “Nós somos Platão/Cristãos, e eles, Confucionistas/Taoístas”. E esse contraste não cabe apenas ao domínio em que o tema é tratado, mas reflete em como ele tinha de lidar com o design, “desde a escolha das cores à quantidade e distribuição de informações em um layout”.

Luciano lembra da imagem que o IED lhe apresentou acerca do design, trazendo-o como ferramenta não só mercadológica, mas também política. Somadas a esse entendimento, as novas perspectivas que obteve ao longo de seu percurso plural, principalmente no lado oposto do globo, transformaram sua visão sobre o ser humano e os valores inerentes a ele, o que lhe causou uma percepção do outro por meio de uma reciclagem intelectual, “reaprendendo coisas do zero e reintroduzindo no ocidente”.

Quando perguntado sobre o trabalho mais relevante – ou desafiador – que realizou, o destaque fica para o redesign da Global Store Amazon China:

“Tive que desenhar sozinho uma família de caracteres chineses sem saber exatamente o que eles significavam. Foi uma avalanche de aprendizado, pois, enquanto eu desenhava, aprendia sobre o sistema de escrita chinês e o que aqueles ideogramas significavam – transformador”.

Atualmente, Drehmer integra à Jackalope, agência de consultoria em design e marketing, onde utiliza de sua experiência internacional para continuar a abrir novos caminhos, valendo-se do deslocamento, reflexão e respeito ao estranho para desconstruir crenças e pensar diferente – “o choque cultural é de alta importância nesse sentido: aumenta a percepção, trás inspiração e gera ideias”.

N DESIGN, O EVENTO BRASILEIRO FEITO POR ESTUDANTES

N Design, o evento brasileiro feito por estudantes

Com o intuito de integrar a comunidade acadêmica e profissional da área do design, de maneira a expandir o repertório, conhecimento e networking, além de reunir o movimento estudantil, surge em 1991 a primeira edição do Encontro Nacional de Estudantes de Design, também conhecido como N Design.

Realizado por e para estudantes da área, o primeiro encontro aconteceu em Curitiba e desde então já passou por Rio de Janeiro, Recife, São Luís, São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Florianópolis, Manaus, Goiânia, entre outros municípios. Este ano, em sua 28ª edição, a cidade escolhida para receber os designers foi Bauru, no interior de São Paulo.

Durante os encontros, que duram em média uma semana, são promovidas oficinas, palestras, mesas-redondas, atividades projetuais, instalações, intervenções, exposições e festas. No entanto, a iniciativa precursora conta com poucos trabalhos e registros das edições que possam resgatar e reunir a trajetória do evento.

Pensando nisso, o ex-aluno de Design Gráfico e Digital Gabriel Diogo, decidiu organizar essa história e assim dedicou o seu trabalho de conclusão de curso ao N Design, em um projeto chamado “Em breve seremos milhões” – que dá sequência a um trabalho iniciado em 2015, quando fez parte da organização da 25ª edição do evento.

Apresentado no segundo semestre de 2017, o trabalho consistiu em uma monografia com uma pesquisa completa sobre o N Design e também a proposta uma plataforma para acessar o conteúdo da história do evento de maneira interativa, com galeria de fotos, trechos em áudio das entrevistas realizadas, vídeos, entre outros elementos.

“Meu principal foco para conseguir material de pesquisa, foi buscar pessoas que tenham organizado o evento em algum momento e entrevistá-las, pois afinal ninguém melhor para contar uma história do que quem a viveu”, lembra Gabriel, comentando que também realizou atividades com os frequentadores e viajou para outras cidades em busca de documentos.

O designer já começou a colher os louros desse relevante trabalho ao ser selecionado para participar do 13º Congresso Brasileiro de Pesquisa & Desenvolvimento em Design, que visa a promover essa área no Brasil, divulgando e colaborando com a difusão da produção técnico-científica no país.

No evento, que acontecerá entre 5 e 8 de novembro em Joinville, em Santa Catarina, Gabriel apresentará um artigo baseado em um dos capítulos de seu TCC, que aborda especificamente o histórico do N Design, desde sua criação até os dias de hoje; a análise de alguns registros existentes, como por exemplo, revistas e documentários de edições específicas; e uma breve reflexão sobre a evolução do encontro em todos esses anos.

“Ter o artigo selecionado foi muito bom pra mim por ser meu primeiro trabalho no campo da pesquisa, área que pretendo seguir. Foi um bom pontapé inicial”, descreve o ex-aluno, realçando que também considera um passo importante para um melhor reconhecimento do N Design, “apesar de singelo”, completa ele.

 

VISIBILIDADE SOCIAL POR MEIO DA FOTOGRAFIA

Visibilidade social por meio da fotografia

Após de formar em fotografia em 2013, Taís de Aquino ingressou no IED São Paulo para dar continuidade aos seus estudos e formou-se também em Design Gráfico e Digital, em 2017. Para seu trabalho de conclusão de curso, Taís reuniu as duas áreas em um projeto incrível chamado “Residir é Resistir”.

“Como se tratava de um projeto de design gráfico, a solução estaria em comunicar essa situação através de alguma linguagem visual. Então, escolhi a fotografia como ferramenta para isso, e foi aí que aliei minha capacidade como fotógrafa com a de designer gráfica – estudando a fotografia antropológica com a metodologia do design. O resultado foi um projeto de exposição fotográfica de uma série de retratos dos membros das comunidades do litoral do sudeste brasileiro”, detalha a ex-aluna.

O projeto de Taís apresenta o problema residencial das comunidades litorâneas do sudeste brasileiro, que lutam para permanecer em sua região de origem em meio a alta especulação imobiliária. “Bright”, uma das fotografias deste tema, foi selecionada para o cartaz e convite da exposição coletiva “Blurring the Lines” com curadoria de Steve Bisson e Rodrigo Orrantia, em Paris, na Paris College of Art, realizada em novembro do ano passado.

     

Segundo Taís, sua participação nesta mostra aconteceu devido ao convite da coordenadora do curso, Eliane Weizmann, que acompanhou sua banca de TCC e conhecia o interesse da aluna pela fotografia. “Quis participar do processo seletivo, pois nunca havia participado de algum antes, achei que seria uma boa experiência”, relembra Taís, comentando que ficou feliz e surpresa com o resultado.

“Temos muita ansiedade em já chegar em algum lugar ou de sermos reconhecidos logo. Os alunos devem aproveitar ao máximo essa porta que o IED abre para ter novas experiências e conhecer outros profissionais, é realmente enriquecedor para o nosso currículo e bagagem cultural, além de nos impulsionar no mercado de trabalho”, conta a designer e fotógrafa.

Agora Taís volta a São Paulo com a exposição “A fotografia como ferramenta de visibilidade social”, trazendo temas sociais diversos como questões residenciais, raciais e de gênero, com o objeto de dar visibilidade aos assuntos através de fotos. A mostra fica em cartaz de 26 de fevereiro a 19 de março, na recepção do IED São Paulo.

A FOTOGRAFIA COMO FERRAMENTA DE VISIBILIDADE SOCIAL
Data 26 de fevereiro a 19 de março
Visitação segunda a sexta, das 10h às 22h
Local IED São Paulo
Endereço Rua Maranhão, 617 – Higienópolis, São Paulo
Informações 3660 8000
Entrada gratuita

MATRICULE-SE E GANHE: PACOTES ADOBE E MICROSOFT

Matricule-se e ganhe: pacotes Adobe e Microsoft

 

A graduação em Design Gráfico e Digital do IED São Paulo tem ênfase na convergência das plataformas da comunicação visual, gráficas e digitais. Foi pensada para ampliar seu campo de atuação profissional, possibilitando que você possa responder prontamente aos desafios do século 21.

No curso você aprende desde conteúdos e projetos de design editorial, até HQs, design de games, fotografia, vídeo, tipografia e muito mais. Reunindo essas duas áreas, você irá desenvolver uma visão mais estratégica na elaboração de projetos para diferentes plataformas.

Para que você tenha as ferramentas necessárias para desenvolver suas ideias e começar a desenhar seu futuro, daremos aos alunos que realizarem sua matrícula até 31 de janeiro os pacotes Adobe e Microsoft para uso até o final curso.

Não perca tempo, matricule-se e garanta mais essa vantagem!

Inscreva-se!

ALUNOS CRIAM VINHETA PARA FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO

Alunos criam vinheta para festival de cinema italiano

Os estudantes foram responsáveis pelo projeto do vídeo, que apresenta referências da cultura italiana e brasileira

Em sua primeira edição, o Italian Film Fest surge com a intenção de juntar o melhor do audiovisual italiano com a cultura paulistana. Entre 10 e 21 de outubro, em diversas locações, serão apresentadas propostas ligadas às tradições culturais da Itália, com o objetivo de celebrar o cinema clássico e contemporâneo, grandes atores e autores, técnicos, produções, as novas plataformas, fotografia, documentários, vídeos industriais, moda, costume, comida e vinho.

O IED São Paulo, que está apoiando o evento, foi responsável pela produção de uma vinheta de divulgação do festival a partir do trabalho dos alunos da graduação de Design Gráfico e Digital, que desenvolveram todas as etapas do projeto, desde o atendimento ao cliente até a entrega final.

“Encontramos os responsáveis pelo festival em um primeiro momento em que os alunos fizeram perguntas e foi estabelecido um briefing de comum acordo. Depois passamos semanas pesquisando e estudando referências, testando possibilidades, discutindo”, comenta o professor do curso e orientador do projeto, Daniel Grizante.

O resultado da produção foi uma vinheta de 30 segundos inspirada na abertura de um clássico filme italiano Il Compagno Don Camillo de Luigi Comencini, que possui abertura feita pelo designer italiano Iginio Lardani, dando o tom de homenagem à peça.

De acordo com o professor, as ilustrações da vinheta representam as duas culturas envolvidas. “Ela é um jogo/brincadeira entre dois chapéus como metáfora para uma relação entre culturas distintas, a brasileira e a italiana. Um dos chapéus é de Totò, ator italiano homenageado na mostra, e o outro é um chapéu panamá, típico de sambistas”, descreve Grizante.

Para sua execução, houve a captação em estúdio de cenas para serem usadas. Em seguida, os alunos realizaram uma rotoscopia, processo trabalhoso em que cada frame do filme serve de base para um desenho. “Foram ao todo 405 desenhos realizados pela equipe, além de várias ilustrações”, detalha o orientador do projeto – montado e animado seguindo preceitos de direção de arte selecionados pelo grupo.

“Os projetos práticos para os alunos em formação são incríveis. Com eles trazemos o mundo real para a academia, proporcionando experiência profissional e entendimento de briefing, cliente, postura, prazo de entrega, que são pontos fundamentais para sair da faculdade mais robusto diante do mercado. Além de aumentar a gama de projetos com qualidade nos nossos portfólios”, afirma o aluno do 5º semestre de Design Gráfico e Digital, Bruno Rafael Eid, que participou do desenvolvimento da vinheta.

Nesse sentido, Grizante completa: “Participar de projetos assim é um privilégio, ainda mais em projetos de animação que são essencialmente coletivos devido à alta complexidade de produção.”. Para o estudante, esse tipo de envolvimento agrega conhecimento, trabalho em equipe, liderança e processo de design. Ao lado de Eid, também participaram os alunos Desireé Settembre Costa, Ana Karolina Vieira da Silva, Erick Kessar Rego Barros, Isabella Mazolini Miqueletti e Isabela Shiozuka Pareletti.

Como parte da programação, o IED São Paulo também receberá, no dia 16 de outubro às 18h, um debate – seguido de um coquetel – para abordar o papel das mulheres no audiovisual e a importância de se preservar um cinema feito de mulheres, com a participação das cineastas brasileiras: Caru Alves de Souza, Rita Batata, e Tatiana Lohmann. A entrada é gratuita e não requer inscrições.

#IEDNAFLIP | CASA DO PAPEL OFERECE EXPERIêNCIAS GRáFICAS NA FLIP 2017

#IEDnaFLIP | Casa do Papel oferece experiências gráficas na FLIP 2017

Público aprenderá gratuitamente técnicas de serigrafia, tipografia, carimbo e encadernação

 

 

Durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), de 26 a 30 de julho, a Casa do Papel, um espaço dedicado à arte gráfica, abrirá suas portas pela primeira vez. Ao longo do dia, impressores, encadernadores e designers estarão à disposição do público para ensinar técnicas de serigrafia, tipografia, encadernação e carimbos. As atividades serão gratuitas.

A Casa do Papel é uma iniciativa da fabricante de papel italiana Fedrigoni, IED (Istituto Europeo di Design), ABER (Associação Brasileira de Encadernação e Restauro) e editora Lote 42, localizada na avenida Otávio Gama, 118.

Interessados poderão se dirigir à Casa do Papel para fazer experimentações práticas de diversas técnicas de impressão e acabamento. A encadernação será ensinada por profissionais da ABER, sob supervisão da presidente Estela Vilela. A Sutto comandará as impressões em serigrafia; a Oficina Tipográfica São Paulo operará a tipografia e as técnicas de carimbo serão mediadas pela editora Gráficafábrica. Profissionais da Fedrigoni estarão à disposição para esclarecer dúvidas relacionadas aos diferentes tipos de papel.

É a primeira vez na história da Flip que uma casa será dedicada a pensar na dimensão física do livro, indo do papel, passando pelas técnicas de impressão, pelo design gráfico e até o acabamento. Chega em um momento no qual uma nova geração de artistas e editores extrapola os limites da materialidade de suas publicações.

Nos últimos anos, eventos dedicados a publicações que misturam literatura e arte visual se espalharam pelo Brasil. São Paulo (feira Miolo(s), Plana, Tijuana), Rio de Janeiro (Pãodeforma), Salvador (Paraguassu, Ladeira), Brasília (Dente, A Outra Margem), Florianópolis (Parque Gráfico), Porto Alegre (Parada Gráfica), Curitiba (Grampo), são alguns exemplos de cidades com eventos dedicados ao movimento.

A Casa do Papel também oferecerá oficinas, debates, lançamentos, exposição e cinema, com intensa programação da manhã à noite. Confira a programação em parceria com o IED SP:

 

Quarta, 26/07

17h
O papel do papel: um papo a favor da fibra

Com milênios de idade, o papel continua com muito a dizer. Na abertura oficial do espaço, descubra as possibilidades expressivas que só o livro impresso pode alcançar. Saiba também como surgiu o namoro de uma marca de papel, uma editora, uma associação de encadernação e um instituto de design para fazer a Casa do Papel.
o papel do papel: um papo a favor da fibra
com: Cecilia Arbolave (Lote 42), Estela Vilela (Aber), Hide Silva (Fedrigoni)
e Ricardo Peruchi (Istituto Europeo di Design)
#debate

Quinta, 27/07

10h
Design de Capas de Livros

Esta oficina fará uma experimentação criativa na criação
e desenvolvimento de capas para livros. Haverá uma exposição de conceitos e exploração do uso de linguagens visuais variadas para traduzir o espírito de uma obra literária através dos recursos de design.
#oficina gratuita – vagas limitadas

11h30
Infografia para Livros

Alex Mazzini, da editora Altamira e professor do IED São Paulo, apresenta técnicas de como construir infográficos utilizando o pensamento visual [Visual Thinking] para organização de informações. Serão abordados os principais recursos de diagramas, gráficos variados, fluxogramas, gráfico de correlação, etc.
#oficina gratuita – vagas limitadas

13h30
Novo perfil do profissional de design editorial

com Alex Mazzini, Fabio Silveira e Maria Helena Pereira da Silva (IED)
#conversa

15h30
Esgotados, esquecidos, malditos e não editados

com Ric Peruchi (IED)
#conversa

18h
Arte (na) Gráfica

Quando se pensa na dimensão física do livro, um leque de possibilidades narrativas se abre. Neste encontro, impressores, editores e artistas que dominam a arte gráfica compartilham suas referências e escolhas, além de mostrar por que técnicas centenárias permanecem atuais como nunca.
arte (na) gráfica
com: Claudio Rocha (Oficina Tipográfica São Paulo), Gilberto Tomé (Gráficafábrica), Gustavo Piqueira (Casa Rex) e Sílvia Nastari (Quelônio). Mediação de Fabio Silveira (Istituto Europeo di Design)
#debate

Sexta, 28/07

10h
Criatividade e Inovação no Mercado Editorial

Como podemos repensar novos modelos de negócio para o mercado editorial? Esta oficina vai provocar nos participantes a reflexão, trabalhando dinâmicas de inovação em design para propor uma experiência de compartilhamento de ideias e soluções para este mercado. Os facilitadores Ivan Zumalde e Fabio Silveira usarão dinâmicas de grupo e processos manuais em sua metodologia
com: Ivan Zumalde e Fabio Silveira
#oficina gratuita – vagas limitadas

13h30
Livros sem palavras

com Maria Helena Pereira da Silva (IED)
#conversas

 

Saiba mais sobre o evento e faça a sua inscrição nas oficinas em http://iedm.io/acasadopapel

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O TRABALHO INSPIRADOR DE LUCAS GINI

O trabalho inspirador de Lucas Gini

 

Temos o orgulho de ter conosco muitos ex-alunos que brilham cada dia mais no universo do design. Lucas Gini é um deles. Venha conhecer um pouco mais sobre ele com a gente:

 

IED – Como foi sua decisão de vir para o mundo do Design?
Lucas Gini – Foi um processo longo. Quando decidi fazer faculdade, saindo do colegial, e por mais alguns anos enquanto estudei publicidade, não sabia o que é design, as áreas e divisões dentro do termo “design”, o que se faz, em que empresas, pra que empresas, etc.
Fui descobrindo meu interesse pelo design gráfico online em blogs e sites relacionados, e quando me formei em publicidade, em 2013, estava decidido a dar um passo atrás pra mudar minha carreira e o mercado em que atuava.

IED – Qual o maior desafio logo no início?
Lucas Gini – Acho que o início do estudo de design é desafiador em muitos âmbitos, porque, em geral, não estamos acostumados a enxergar o mundo sob um ponto de vista de sintaxe visual, e decodificar a linguagem visual, tanto quanto estamos com a linguagem verbal. É quase como uma alfabetização, e abre uma série de portas que demandam também escolhas de foco de atuação e etc. No entanto, os desafios são muito estimulantes.

IED – Você já viu usabilidade e facilidade para entrar no mercado em meio ao curso. À que você atribui essa sua facilidade?
Lucas Gini – Acho que os pontos mais importantes no início são:
• criar para portfólio (isso vale não só pro início, mas pela carreira toda), ainda que não exista um cliente ou projeto para o qual você é contratado;
• conhecer o máximo de gente possível (também vale pra carreira toda, e é importante ir em eventos e valorizar o contato com professores e colegas);
• mostrar vontade de começar/trabalhar/melhorar (em especial pra bons contatos ou em entrevistas de trabalho).

 

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Lucas citou a importância do contato com professores não apenas no momento das aulas e então fomos conversar com Fabio Silveira, um de seus professores na graduação:

 

“Foi um aluno excepcional desde o começo do curso até sua conclusão. Um rapaz focado, determinado e muito talentoso. O que mais me chamava atenção era sua curiosidade para todos os assuntos, característica de pessoas inteligentes e criativas. A tipografia,em especial, se tornou sua grande paixão neste percurso. Ele é obcecado pelos princípios de boa legibilidade e do que as letras podem representar e com isso virou um exímio desenhista das letras. Foi um prazer enorme enquanto docente ter participado desta trajetória.”

 

IED – Como o IED te ajudou a alçar voo na carreira?
Lucas Gini – Dos três pontos que mencionei, o IED me ajudou bastante com dois: criar peças para portfólio e conhecer pessoas influentes do mercado.
Eu já tinha um portfólio quando iniciei o curso, mas era totalmente focado em publicidade, e os trabalhos do IED foram substituindo isso até eu conseguir montar algo mais direcionado à design gráfico, de fato.
Além disso, através de pessoas que conheci no IED tive diversas oportunidades e projetos bem interessantes. Além de amigos, são contatos importantes para a vida de trabalho.

IED – Você tinha alguma matéria favorita? Se sim, qual e porque?
Lucas Gini – Tive muitas matérias que gostei muito, e acho que as de Projeto Gráfico são provavelmente as que mais dão possibilidade de aprendizado integrado e de criar projetos interessantes. Mas as minhas favoritas foram as de Tipografia e Ilustração, porque são as áreas que mais gosto dentro do universo do design gráfico.

IED – Seu projeto Vicente Sem Dente foi o primeiro em Design ou já tinha arriscado algo antes? Conta um pouco pra gente como foi o processo e descreve a sensação?
Lucas Gini – Eu já tinha projetos no portfólio e já trabalhava na área de design de uma consultoria de branding, mas esse foi o primeiro projeto completo de ilustração.
O processo teve bastante experimentação até eu encontrar um traço que me agradava pra aquela história (que foi escrita por um amigo meu), e teve duas etapas: a primeira pra entrega na faculdade, porque era um trabalho do 3º semestre, e uma segunda em que ajustei todas as cores e refiz a maioria das ilustrações com mais cuidado; tirei férias do trabalho pra fazer isso e aproveitei as férias da faculdade junto.

IED – Está trabalhando em algo especial agora? Pode contar?
Lucas Gini – Tenho alguns projetos agora. Na verdade hoje atuo como designer freelancer, então tenho alguns projetos com clientes, e projetos pessoais como séries de ilustração e o desenvolvimento de uma segunda fonte com base na que criei no TCC do IED.

 

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IED – Qual a sua maior inspiração de Gráfico e Digital no momento?
Lucas Gini – Difícil definir, até porque acredito que a velocidade da internet nos faz mudar de referências a todo tempo. É interessante buscar uma curadoria das referências que temos, até em grupo, se possível. Atualmente não consigo citar nomes, mas busco referências em artes.

IED – Algum nome do mercado em especial que você indicaria para os alunos que estão começando acompanharem de perto?
Lucas Gini – Existem várias empresas muito boas de design gráfico no Brasil e no mundo, acho legal buscar através de entidades como a ADG.
Mas, ainda mais importante, pesquisar referências antigas, que criaram vários padrões que conhecemos hoje no design gráfico.

IED – Para finalizar, o que te inspira hoje?
Lucas Gini – Para projetos de clientes, são as referências, como disse, mas é bem específico pra cada proposta. Para projetos pessoais, literatura, cinema e artes plásticas.

 

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Acompanhe o Lucas nas redes e fique em contato com seu trabalho!

http://lucasgini.com/
https://www.instagram.com/gini.lucas/
be.net/gini

 

Conheça o curso de Graduação em Design Gráfico e Digital do IED São Paulo, acessando a página do curso http://iedm.io/design-grafdig

IED SãO PAULO NO FILE 2017

IED São Paulo no FILE 2017

Mais de 350 obras e instalações nacionais e internacionais prometem despertar sensações e experiências únicas no maior festival de arte e tecnologia da América Latina, de 18 de julho a 3 de setembro. A 18ª edição inclui ainda, palestras e workshops. Toda a programação é gratuita.

 

A coordenadora do curso de Design Gráfico e Digital do IED São Paulo, Eliane Weizmann faz parte da equipe do FILE há 18 anos. Ela é coordenadora do educativo, fazendo a seleção, formação e coordenação da equipe de mediadores culturais do festival.
O IED é parceiro desde 2011 cedendo espaço para a seleção e formação da equipe e muitos alunos já fizeram parte da equipe, inclusive como estágio obrigatório.
Este ano ampliamos a parceria oferecendo 2 workshops dentro da programação de workshops do festival. Confira:

Tema: Vestíveis e Fashiontech
– Profa. Célia Fernandes
18/07 e 19/07
das 14h às 18h
Sala 3
Discute a influência das Tecnologias Vestíveis no contexto atual. Uma reflexão sobre a implementação das tecnologias emergentes em técnicas convencionais que dão suporte a processos de criação de moda, arte e design.
Tema: Design paramétrico com arduíno e grasshoper

– Prof. Henrique Stabile

20/07 e 21/07
das 18h às 22h
Sala 3
O objetivo da oficina é apresentar e ensinar técnicas de design paramétrico e de design de interação através das ferramentas Arduino, Rhinoceros, Grasshopper e seus respectivos plugins.
A exposição reúne 370 trabalhos – desde instalações interativas, jogos eletrônicos e animações, até gifs, videoartes, sonoridades eletrônicas e projeções – produzidos por 339 artistas estrangeiros e 18 brasileiros.
Para alunos de gráfico e produto além das instalações tem 9 projetos de realidade virtual, 4 games, animações e premiados de GIFs, destaque:
Animações do Faiyaz Jafri, animador holandês que já participou de diversos festivais e museus inclusive o MOMA de NY. Já atendeu clientes comerciais tais como IBM, Coca-Cola, e Ford.
Realidade Virtual (ilustração, animação)
Oculus Story Studio – Dear Angelica – Estados Unidos | United States 
Uma jornada através dos modos mágicos e oníricos que nos lembramos de nossos entes queridos. Totalmente pintado à mão dentro de uma realidade virtual, “Dear Angelica” (Querida Angelica) se passa em uma série de memórias que se desenrolam ao seu redor.
 
Marc Lee – 10.000 moving cities – same but different – Suíça | Switzerland 
“10.000 moving cities – same but different” (10.000 cidades em movimento – igual, porém diferente) lida com a urbanização e a globalização na era digital. O usuário se movimenta através de mundos visuais postados publicamente por outras pessoas em redes sociais como YouTube, Flickr, Freesound e Twitter.
GIF
FILE GIF AWARD 2017 1º Lugar 
Nicola Gastaldi – Gastaloops – Inglaterra | England 100 
GIFs animados em 100 dias, “Gastalooops” é um projeto pessoal desenvolvido com regras rigorosas: 3 cores, repetições, 50 quadros. Como um diário visual, Gasta brincou com padrões, ilusões de ótica, objetos de minha vida diária, medos e obsessões típicas de Londres.
Moda destaque:
Amy Karle – Internal Collection – Estados Unidos | United States
Alternando convenções sobre o corpo e a beleza, as seleções da “Internal Collection” 3 (Coleção Interna) mostradas no FILE representam a anatomia interna em forma vestível externa. Fundindo anatomia, moda e tecnologia, cada peça é criada à mão e com tecnologias de fabricação digital. Ao retratar designs inspirados pela anatomia, esta obra comunica que, quando compartilhamos nossa semelhança e o que está acontecendo dentro de nós, uma oportunidade é oferecida para encontrar a beleza dentro de nós mesmos e a conexão com os outros.
Para saber mais sobre a Festival e ter acesso à programação completa, acesse: www.file.org.br

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SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MILANO ROMA TORINO VENEZIA FIRENZE CAGLIARI COMO BARCELONA MADRID.